Os Policiais e Bombeiros Militares do Paraná e sua entidade de classe “PRAÇAS UNIDOS”, estão indignados com o desfecho dessa negociação desastrosa, ocorrida na Bahia, que feriu gravemente o policial militar, pertencente a mesma instituição, ceifando sua vida.

Não cabe a nós julgarmos o que houve no teatro de operações, porém a missão maior dos gerente e negociadores é a manutenção da vida.

O Coronel Valter Wiltemburg Pontes, Instrutor da Academia de Polícia Militar do Guatupe, define Crise como sendo: ”situações cruciais, que exigem resposta especial da polícia, a fim de conseguir uma solução aceitável, nos aspectos legais, éticos e morais vigentes” e, diante do exposto, fica a pergunta, o desfecho foi nos termos citados?

Mas não estamos aqui para repudiar os policiais e sim a ação, ou omissão do Estado, tendo em vista o estado psicológico do causador da crise, assim como do gerente e negociadores da crise, este, notoriamente, não cumpriu c o seu papel, que seria de levar as negociações a exaustão, mas será que já não estavam?

Creio que estavam sim, pelas escalas desumanas, pelo cenário mundial, frente a esta pandemia que vivemos e sabermos que fomos preteridos pelos governadores, no que tange a vacinação, pela nossa missão e honradez, de estarmos sempre em 300 e não fugir a luta, pelos salários defasados, com perda do poder de compra, por falta de filing dos comandos, de atendimento psicossocial, poderia decorrer de muitos outros motivos, mas se simplifica pelo descaso dos Estados para com seus agentes de segurança pública.

Trago esta nota de repúdio no anseio de que façam algo por esta classe que vem sofrendo, morrendo, se matando e ninguém vê, não sabem e se sabem não valorizam ou tomam as devidas providências

Quanto ao evento, propriamente dito, prefiro citar o nobre Major Onivan, da Paraíba: “em qualquer situação de crise, deve-se negociar, negociar e negociar e depois, continuar negociando.”

Meus irmãos de farda, procurem ajuda, somos humanos, procure, preencher este vazio com Deus, amigos, família , há esperança para tudo enquanto está vivo, a situação que estamos vivendo no país está difícil inversão de valores.

Clamamos a sociedade organizada e ao povo de bem, chega de bandidagem, num país aonde as leis prevalecem e beneficiam os contraventores, c negociações infinitas, audiência de custódia pré definidas, entre outros q vemos nas redes sociais, todos slot gacor os dias e o cidadão de bem e policiais se tornando refém destes “suspeitos”.

Os Policiais estão sim pedindo socorro ao meio ao caos das leis atuais e suas condições atuais, pedimos tanto a sociedade, quanto aos comandantes que se sensibilizem a falta dos direitos destes humanos fardados, que sob o uniforme possui a mesma pele e o mesmo sangue q vocês, pois somos da mesma família de Policiais Militares e fazemos parte da mesma sociedade.

Nossos sinceros sentimentos à família do policial e a toda Policia Militar da Bahia.

Cabo Carlos

Praças Unidos PM/BM-PR.

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